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Apresentação

A Associação Brasileira para o Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis (ABCDST), fundada em 07 de julho de 1988, é uma organização civil, sem fins lucrativos, de duração indeterminada, que tem por finalidade congregar médicos e outros profissionais de nível superior que atuam na área da saúde em atividade na República Federativa do Brasil; incentivar ações para o controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST); promover a integração das categorias profissionais que participam nas ações de controle das DST; promover e realizar Congressos, Jornadas, Simpósios e reuniões científicas periódicas, bem como publicações científicas e/ou de esclarecimento público; atuar junto, efetuar parcerias, convênios e afins com os órgãos públicos, privados e outras Organizações da Sociedade Civil (OSC); articular-se com as demais associações congêneres nacionais e internacionais; promover a publicação e divulgação dos assuntos de interesse. A ABCDST visa com suas ações, a melhoria da assistência à saúde, o aperfeiçoamento do ensino e a defesa dos interesses profissionais.

História

Ínicio

Após o 1o. Congresso Mundial de DST, em San Juan, Puerto Rico, em novembro de 1981, foi criada em Niterói – Rio de Janeiro, em 1982, na Associação Médica Fluminense, o Departamento Científico de DST e ao mesmo tempo uma sociedade científica, a União Fluminense contra as DST, esta também um capítulo estadual da União Brasileira contra as Doenças Venéreas, entidade criada em 1975 com atuação marcante em todo o Brasil. Com o passar dos anos sentiu-se a necessidade de desvinculação da União e criou-se em 1988, com participação de colegas de outros estados brasileiros, a Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis (SBDST), cuja missão é promover a integração das várias profissões e especialidades que participam na profilaxia, investigação epidemiológica, diagnóstico, tratamento e controle das DST; fazê-lo em colaboração com entidades afins, governamentais e não-governamentais, nacionais e internacionais; promover atividades científicas específicas para os profissionais de saúde, e atuar junto aos poderes públicos e sociedade civil visando melhorias na assistência às pessoas vivendo com DST/HIV/AIDS, bem como ações de promoção para a saúde de nossa população.

A primeira Diretoria

A primeira diretoria da SB-DST 1988-1990
Presidente: Mauro Romero Leal Passos (RJ)
1º Vice-presidente: Humberto Jonas Abrão (MG)
2º Vice-presidente: Tomaz Barbosa Isolan (RS)
1º Secretário: Gutemberg Leão de Almeida Filho (RJ)
2º Secretário: José Trindade Filho (RJ)
1º Tesoureiro: Marcelo Faulhaber (RJ)
2º Tesoureiro: Corintho Santos (GO)
Diretor Científico: José Vinícius Cruz (RS)

Presidentes da SB-DST

1996-2000: Mauro Romero Leal Passos (RJ)
2000-2002: Ivo Castelo Branco Coelho (CE)
2002-2004: Adele Schwartz Benzaken (AM)
2004-2008: Maria Luiza Bezerra de Menezes (PE)
2008-2011: Rosane Ribeiro Figueiredo Alves (GO)
2011-2013: Mariângela Freitas da Silveira (RS)
2013-2015: Angélica Espinosa Miranda (ES)
2015-2017: Mauro Romero Leal Passos (RJ)

Congressos da SB-DST

1996: I Congresso da Sociedade Brasileira de DST, Rio de Janeiro
Presidente: Mauro Romero Leal Passos
Diretor Científico Nacional: Nero Araujo Barreto (RJ)
Diretor Científico Internacional: Ledy do Horto dos Santos Oliveira (RJ)

1998: II Congresso da Sociedade Brasileira de DST, Rio de Janeiro
Presidente: Mauro Romero Leal Passos
Diretor Científico Nacional: Gutemberg Leão de Almeida Filho (RJ)
Diretor Científico Internacional: José Antônio Simões (SP)

2000: III Congresso da Sociedade Brasileira de DST, Fortaleza
Presidente: Ivo Castelo Branco Coelho
Diretor Científico: Mauro Romero Leal Passos

2002: IV Congresso da Sociedade Brasileira de DST, Manaus
Presidente: Adele Schwartz Benzaken
Diretor Científico: Mauro Romero Leal Passos

2004: V Congresso da Sociedade Brasileira de DST, I Congresso Brasileiro de AIDS e V Congresso Brasileiro de Prevenção em DST/AIDS, Recife
Presidente: Maria Luiza Bezerra de Menezes
Diretor Científico: Mauro Romero Leal Passos

2006: VI Congresso da Sociedade Brasileira de DST e II Congresso Brasileiro de AIDS, Santos
Presidente: Paulo Cesar Giraldo
Diretor Científico: Geraldo Duarte

2008: VII Congresso da Sociedade Brasileira de DST e III Congresso Brasileiro de AIDS, Goiânia
Presidente: Rosane Ribeiro Figueiredo Alves
Diretor Científico: Geraldo Duarte

2011: VIII Congresso da Sociedade Brasileira de DST e IV Congresso Brasileiro de AIDS, Curitiba
Presidente: Newton Sergio de Carvalho
Diretor Científico: Angélica Espinosa Miranda

2013: IX Congresso da Sociedade Brasileira de DST e V Congresso Brasileiro de AIDS, Salvador
Presidente: Roberto Dias Fontes
Diretor Científico: Angélica Espinosa Miranda

1990 – 2000

O trabalho foi, pouco a pouco, ganhando respeito, em todo o Brasil e também no exterior. Depois de vários eventos regionais e experiência internacional, embora pequena, já iniciada, realizou o DST in Rio. A primeira versão foi em 1996 e a segunda em 1998. Ambos presididos pelo fundador da SBDST, Dr. Mauro Romero Leal Passos com mais de 1.000 participantes, cada, e com rasgados elogios à parte científica. Seguindo a trajetória de tornar a SBDST uma entidade realmente nacional, conseguimos articular para que o Congresso da SBDST saísse do Rio de Janeiro. Em 2000, sob a presidência de Ivo Castelo Branco Coelho, o DST 3 in Fortaleza foi completo sucesso.

2001 – 2005

Em setembro de 2002, o 4o. Congresso da SBDST, DST 4 – Manaus 2002, com o comando de Adele Schwartz Benzaken e José Carlos Gomes Sardinha, apresentou-se com entrosamento impecável com os inúmeros representantes dos órgãos públicos, privados, ONG, sociedades de profissionais de saúde (médica, enfermagem, odontológica…) nacionais e internacionais. Aliás, esta foi a marca desde o primeiro evento da sociedade. De Manaus o evento bienal foi em 2004 para Recife, desta vez agregando três eventos nacionais, o V Congresso da SBDST, o V Congresso Brasileiro de Prevenção em DST e Aids e o I Congresso Brasileiro de Aids (DST 5, Prevenção 5, Aids 1 – Recife 2004), sob o comando de Maria Luiza Bezerra Menezes e com a participação de 4000 pessoas entre palestrantes e congressistas. Uma das marcantes atividades criadas pela SBDST em 2004, que imediatamente contou com o apoio e parceria da Coordenação Nacional de DST/AIDS foi a criação do Dia Nacional de Combate a Sífilis combate a sífilis no segundo ou primeiro sábado do mês de outubro. Evento este que todas as regionais da SBDST se envolvem promovendo campanhas de testagem para sífilis nas principais capitais brasileiras, além de palestras e eventos informativos sobre a importância da sífilis e seus cuidados, influenciando assim as políticas públicas sobre a importância do controle das DST e em particular da sífilis.

2006 – 2010

Dois anos seguintes foi a vez do VI Congresso da SBDST e II Congresso Brasileiro de Aids (DST 6, Aids 2 – Santos 2006) retornarem para o sudeste do país, agregando 2200 participantes em Santos sob a coordenação de Paulo César Giraldo, onde foi instalado na solenidade de abertura o “Dia Nacional de Combate à Sífilis”, como resultado de toda articulação com outras Sociedades Científicas, Organizações da Sociedade Civil, Entidades de Classes, Ministério da Saúde, como forma de atuação buscando a sensibilização da população em geral, profissionais de saúde e gestores para se atingir a meta de eliminação da sífilis congênita no ano 2010. Em 2008 , ocorreu a 7ª versão do Congresso da SBDST e da 3ª. do Congresso Brasileiro de Aids, em Goiânia, DST 7, Aids 3 – Goiânia 2008, presidido por Rosane Ribeiro Figueiredo Alves.

2011

Em 2011 , ocorreu a 8ª versão do Congresso da SBDST e da 4ª. do Congresso Brasileiro de Aids, em Curitiba, DST 8, Aids 4 – Curitiba 2011, presidido por Newton Sergio Carvalho. Uma das prioridades nas últimas direções da SBDST foi tentar ter representatividade em todos os estados brasileiros através das regionais. Este esforço tem o objetivo de conseguir divulgar a importância das DST na saúde pública com eventos regionais e fortalecer assim a nossa associação. Evoluímos para formar regionais estaduais, que agora já são treze: Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo. As parcerias com o Ministério da Saúde sempre foram emblemáticas para as regionais, não somente na organização dos congressos nacionais bianuais, mas também respondendo às demandas quanto as capacitações locais através dos Planos de ações e metas (PAM) municipais e estaduais.

2012

Também no sentido de ampliar o conhecimento sobre as DST, em 1988, em Niterói, a SBDST e o Setor de DST da Universidade Federal Fluminense criam o Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis – DST, periódico científico indexado que, hoje, 2012, tem abrangência internacional com publicação em suporte papel e em suporte digital aberto na rede mundial de computadores.”

2013

Em 2013 , ocorreu a 9ª versão do Congresso da SBDST e da 5ª. do Congresso Brasileiro de Aids, em Salvador, presidido por Roberto Dias Fontes. O evento que teve grande abrangência para os estados da região nordeste se estendeu a todo o país agregando mais de 1600 profissionais de saúde, educadores e membros de organizações da sociedade civil ligados as DST/ HIV/ Aids. O tema central do congresso foi “DST: indispensável repensar o cuidado” que teve como objetivo discutir o que há de mais atual e consistente na área, enfocando a importância da prevenção, da assistência e, sobretudo da implantação de políticas públicas, respeitando os princípios doutrinários do sistema único de saúde no atendimento à população. Participaram 10 convidados estrangeiros e 165 convidados nacionais, destes, 65 baianos. Nos 3 dias de duração foram apresentados 721 trabalhos: 166 em formato de apresentação oral e 555 para apresentação em pôsteres eletrônicos.